
Pode-se dizer que o
The Coral faz parte da segunda divisão do novo rock. A banda teve seu momento hype há mais ou menos cinco anos atrás e hoje conquista um publico menos expansivo.
Bandas como
Supergrass, por exemplo, faziam um estardalhaço no primeiro álbum e depois desapareciam, a ponto de fulano que ouve Supergrass ser um indie seboso, e a banda acabava ficando com aquele status meio que cult.
Mas pelo menos no caso dessas duas bandas que citei, parte do abandono não foi devido á qualidade de seus seguintes álbuns. Não que isso seja um incômodo pra mim, mas eu gostaria muito de ouvir bandas como o The Coral tocando no rádio...bom, ai já é outro assunto, né não?!
O The Coral encantava o mundo com seu debut homônimo em 2002. A musicalidade bem variada, bebendo bastante no rock/pop sessentista, anos 80, até coisas exóticas experimentais que não saberia explicar para você.
Os traços de neo-psicodelia também são uma marca registrada em todos os trabalhos do Coral, variando do folk misterioso britânico e viagens lisérgicas
Jim Morrissianas.
Esses ingleses de Hoylake (pertinho de Liverpool), lançam agora seu quinto álbum nomeado de
Roots & Echoes. Não se encontram muitas novidades nesse disco, mas mesmo assim, criatividade por aqui não é escassa. Não tão inspirado como seu antecessor
The Invisible Invasion de 2005, que considero o melhor da banda. Contudo, os caras não fazem feio em
Who’s Gonna Find Me,
Jacqueline,
In The Rain e
Music At Night.
Mergulhe sem medo!