domingo, dezembro 24

O mundo indie é lindo!!!!!


Vagando pelos sites de notícias ultimamente percebi que a bola da vez é Caetano,disputando bravamente com Britney "Oops,esqueci minha calcinha" Spears,Karina Bacchi,Paris Hilton,Lost,Youtube e afins.

A guerra no Iraque já virou balela,Bush se estivesse no orkut não teria uma estrela de fan.A famosa tv de videoclipes no Brasil, denominada MTV resolve que em 2007 deixará de passar clipes na programação, que ironia hein??.

A banda mais famosa do país,eleita pelos gringos canta que quer fazer amor,ouvindo Death From Above, eu prefiro bom e velho Marvin Gaye.!A moda agora é abusar da gordura saturada,vide a vocalista do 'The Gossip',nada contra os gordinhos.

Ahhh e Caetano?? Caê agora é indie, hype, pop, cult, cool......como vocês queiram. Aquele esquisitão do Devendra Banhart (eu não gosto dele e ponto) só faltou lamber o cê do Caê.Tá que o cd dele é bem produzido,a banda que o acompanha é boa, mas Caetano de camisa pólo, calça social e all-star é barra pesada.

e se ele entrasse nesse blog e deixasse um comentário pra mim,o que ele diria?:

"Você foi mó rata comigooooo"

domingo, dezembro 17

Mais uma lista,por favor!

Mais um ano vai se arrastando e a nostalgia começa a tomar conta.Vem as listinhas do que fazer,do que prometer,do que cumprir.A empolgação estar à toda!2006 foi um ano atípico,tivemos vários discos lançados,aliás,eu nunca baixei tanto cd em minha vida, como foi esse ano.Bandas gringas em alta ou na decadência resolveram ‘dar as caras’ por aqui,como sempre no mesmo circuito do país,ou seja,quem não teve $$ pra bancar uma viagem até o sudeste, se ferrou...hehehehe! Eu perdi o show do Supergrass, quase não me perdoei por isso, mas ainda tenho esperanças.Enfim, 2007 quase chegando e eu venho aqui pra fazer a minha saudosa lista de 5 discos “fave dos faves” que eu mais ouvi esse ano.


Road To Rouen - Supergrass - um disco do final de 2005,que eu passei a ouvir e gostar esse ano. Mesmo com toda mudança de sonoridade, continuou soando o mesmo velho e bom Supergrass de sempre.Nas palavras do próprio Gaz: "It's more of a story, it's like a little road movie or something.”Melhores faixas: St. Petersburg, Roxy, Sad Girl e Low C. http://www.badongo.com/file/1661856

So Jealous - Tegan & Sara - pouco se conhece no Brasil as gêmeas canadenses que fazem um som entre o riot-grrl e o pop-punk.Nesse cd,um pouco mais folk, chegar a soar como o recente do YYY’s. Melhores faixas: Walking With A Ghost, I Know I Know I Know e So Jealous.http://www.badongo.net/file/535699

Repulsion Box – Sons and Daughters – quando eu pensava que era mais uma banda a aparecer e virar a salvação de alguma coisa, vem o S&D faz um puta disco e mostram que não precisam salvar nada,graças a Deus!Melhores Faixas: Red Receiver, Medicine, Rama Lama e Choked.

The Information – Beck – depois do úlimo lançamento, o fraquinho ‘Guero’, Beck readquiriu a velha forma com seus petardos de funk, hip-hop e suas bases dançantes. Melhores faixas: Cellphones’s Dead, Nausea, We Dance Alone e Elevator Music. http://z11.zupload.com/download.php?file=getfile&filepath=43956

Toda Cura Para Todo o Mal – Pato Fu – fechando a lista a melhor banda de pop do Brasil.Soando divertido,despretensioso e inovador.Melhores faixas: Anormal, Amendoin, Vida Diet e Estudar Pra Que.

http://rapidshare.de/files/29034770/Toda_cura_para_todo_mal.rar.html

ps:fiquei devendo o link do cd do Sons and Daughters,depois posto aqui!!!

quinta-feira, dezembro 14

Pegando o embalo do colega


Depois de algum tempo fora do blog, volto para também citar os meus álbuns preferidos do ano. Já que tentei encontrar um lançamento recente que me agradaria para citá-lo, mas não encontrei. Também não ouvi ainda o disco novo do Who. Portanto, eu vou citar 10 álbuns, porque seria injusto da minha parte não colocar algumas bandas nessa lista, aqui vamos nós:

1 - Flat Pack Philosophy - Buzzcocks - Pensei em fazer uma resenha sobre esse disco antes, mas não rolou. Buzzcocks voltando com tudo, mostrando que tem muita energia e canções que se fossem lançadas no começo da carreira deles, com certeza alcançariam os tops de qualquer lugar. Um disco até inovador por parte deles, por conter certas faixas com efeitos eletrônicos, coisa que nunca fizeram antes. Só uma aspas aqui, para comentar que na faixa Reconciliation eles cantam em Português. Todas as faixas, são demais, mas para citar algumas: Flat Pack Philosophy, Wish I Never Loved You, Dreamin e Sound Of A Gun.

2 - Love Travels At Ilegal Speeds - Graham Coxon - Mestre do século XXI. Muita gente adora aquele vocalista do Pulp, na verdade acho que está na moda adorá-lo... do nada apareceu milhares de fans do Pulp e do cara. Isso é muito intrigante. Voltando ao Graham... ele mostra nesse álbum que depois daquele incrível anterior, ele tem muita coisa boa guardada. Faixas: What's He Got?, You & I e I Don't Wanna Go Out.

3 - No Love No Lost - The Rifles - Já escrevi um post só sobre esse disco, então não tenho muito a acrescentar aqui. Só continuo afirmando que eles são muito bons.

4 - Be Your Own Pet - Be Your Own Pet - Outra banda já comentada por mim que também está com seu álbum de estréia.

5 - Vision Valley - The Vines - O Paulo já postou sobre eles, então vou apenas citar as minhas preferidas do álbum: Candy Daze, Nothin's Comin, Atmos e Futuretarded.

6 - The Life Pursuit - Belle & Sebastian - Disco que muda bastante na sonoridade da banda, deixando muitos fans chatos a citarem clichês por aí. Na minha visão mostra que a banda está sempre apta para mudar e evoluir. Faixas: White Collar Boy, Sukie In The Graveyard e Funny Little Frog.

7 - We Are The Pipettes - The Pipettes - Ótima banda, ótimas integrantes. É isso! estava precisando mesmo ver mulheres atraentes nesse ramo... hehe. Não, não é só isso. Algumas faixas para vocês conferirem que não é só isso: Pull Shapes, We Are The Pipettes e Your Kisses Are Wasted On Me.

8 - Feeling The Fall - The Village Green - Essa banda, só pelo nome me consquistou. (sim, sou muito viciado em Kinks) Fui eu que apresentei a colega Susan, que comentou sobre ela antes. Talvez eu seja o primeiro fan brasileiro da banda! hehe. Faixas: Country Road, Life On The Run e When The Creepers Creep In.

9 - Other People's Lives - Ray Davies - God Save The Kinks! Ok, não é mais Kinks. Mas ele continua tocando algumas músicas do Kinks nos shows e só não está mais acima no meu top, porque não escutei todas as faixas ainda. Mas só pelas que escutei, já vale essa posição. Faixas: Creatures Of Little Faith, Other People's Lives e Things Are Gonna Change (The Morning After).

10 - Costello Music - The Fratellis - Recém baixei esse disco e já estou muito contente com ele. Li no blog dos Costeletas do Elvis e fui a procura. Valeu a pena! Algumas faixas: Chelsea Dagger, Henrietta e Country Boy And City Girl.

quarta-feira, dezembro 13

Outros álbuns de 2006

O ano está acabando e seguindo o andar da carruagem, resolvi fazer um top sobre outros discos legais de 2006, só porque não tenho nada pra fazer, então lá vai:

1- Show your Bones ,Yeah Yeah Yeahs -Sem dúvida o melhor, um desses álbuns pra ficar entre seus preferidos na sua pratileira.Punk, Pós-Punk,Folk, Psicodelia e outros ingredientes, no que isso pode resultar? pop perfeito?
Provavelmente... saborozissimo, versatil e bem produzido, esperamos o que mais Karen O e C&A farão para nossos sagrados ouvidos no futuro.
Melhores faixas: Gold Lion, Way Out, Honey Bear e The Sweets.


2 - First Impressions of Earth, The Strokes - Algumas pessoas talvez esqueçam de colocar em suas listas porque foi lançado no começo do ano, enfim, mesmo não tendo o vigor que o estrondoso Is This It, os Strokes mostram algo de diferente a cada álbum, sem repetir sua fórmula de maneira massante. Afinal, um álbum que tem pelo menos umas 6 musicas boas, merece um pouco de dedicação.
Melhores faixas: Juice Box, Vision of Division e 15 Minutes of Pain.


3 - Young for Eternity, The Subways - Correndo por fora sem muita badalação, os ingleses do Subways se destacam pela energia jovem, com um pé no grunge e brit-pop, fazem um rock divertido e honesto, ouça sem medo de ser feliz.
Melhores faixas: Holiday, Rock and Roll Queen e City Pavement.


4 - Stand by The Dance, Forgotten Boys - Lançado aos 45 minutos do segundo tempo de 2005, mas prefiro fazer de conta que é um álbum desse ano. Na verdade, não sou lá muito chegado no trabalho da banda, mas esse álbum mostra uma evolução no som da banda, diferente da barulheira punk dos primeiros discos, nesse você encontra ótimas músicas dançantes, com referências de Glam e Hard-Rock. Algo mais interessante no rock nacional, em meio a tantos "fresnos" e "cansei de ser sexys" da vida.
Melhores Faixas: Stand By The Dance, Não Vou Ficar, Get Load, e Just Done.


5 - Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, Arctic Monkeys - Hum...nada mau né?!
Melhores faixas: I bet You Look Good on The Dancefloor, Fake Tales of San Francisco e Dancing Shoes.

terça-feira, dezembro 5

Os Malvados


Deixando o rock um pouquinho de lado para falar de coisas diferentes, porque nada como bom humor para nos manter vivos. Estou aqui para falar dos Malvados, tirinhas criadas pelo ilustrador carioca André Dahmer.

Critica social e um feroz desprezo a hipocrisia em que convivemos, tudo isso faz parte do humor ácido dos malvados, sem perder a classe e a inteligência.
O desenho é tosco, uma criança de 5 anos desenharia melhor, mas não deixa de ser interessante porque a estética dos desenhos acaba combinando com o espírito avacalhado do conteúdo das tirinhas.Vários personagens estrelam nos quadrinhos,entre eles os principais, Malvadão e Malvadinho, aquelas coisinhas toscas em forma de girassóis ou flores do mal como alguns dizem por ai.Os personagens ilustram diversas situações do cotidiano, como trabalho,casamento e etc, com inúmeras tiradas sarcásticas e irônicas, mostrando uma dose de negativismo (ou realidade) do jeito mais engraçado possível.
Não é de agora que André Dahmer impressiona os outros com sua genialidade,"Os Malvados" já renderam um espaço no carioca Jornal do Brasil e um livro.
Chega de bla bla bla,só posso te dizer que é diversão garantida,humor honesto e impetuoso, não recomendado para pessoas que pensam que o mundo é um mar de rosas.

Aprecie!



www.malvados.com.br

quinta-feira, novembro 30

Honkando mais alto,barulhento e divertido do que nunca!!


Vida de banda de rock em Salvador não é nada fácil,isso todo mundo sabe,ou pelo menos quem reside na terra do axé e afins sabe disso.Seguindo esse caminho está uma das bandas mais autênticas e divertidas,a The Honkers.Saída diretamente da cidade-baixa ou downtown,como Rodrigo Sputter apelidou o lugar onde reside,a Honkers acaba de lançar o cd "Roll Up Your Sleeves And Help Us Rock Up This Honker World",com 13 faixas e arte feita já pelo conhecido Mauro "Y" Barros,e está prestes a lançar o vídeo de "People Love Hate" dirigido por Alexandre Guena,o Xanxa.

Pra quem ainda não conhece ou não ouviu o disputadíssimo 1º ep da banda "Between The Devil and The Deep Blue Sea" pode ficar tranquilo,o cd novo conta com as 5 faixas do ep,ou seja,o pacote completo dos Honkers.E se você quer saber quais bandas influenciam os Honkerboys,procure o ep "Underground Music For Underground People",que traz a banda coverizando bandas como The Purple Hearts,The Peacocks,The Specials,entre outras.

Uma coisa que você não pode fazer,é perder um show dos Honkers na sua cidade.É normal ver comentários no fotolog dos caras, pessoas reclamando quando eles vão voltar à São Paulo,Rio de Janeiro,Belo Horizonte,Curitiba,Argentina,Uruguai...Já que na última turnê a banda chegou até as terras hermanas,a bordo da fiel escudeira "Rebeca",um Santana Quantum que abriga esse loucos e insanos rapazes em jornadas cada vez mais distante.Além disso tudo,é normal você ver o baixista T612 entregando seu baixo pra alguém tocar no meio do show,Rodrigo dando piruetas e possuído por uma força estranha,Brust e suas Danelectros peculiares,Dimmy e sua bateria vascaína e Bruno Pizza e sua pegada 'roque'.

Alguns podem até não gostar dos Honkers,mas hoje em dia é uma das bandas mais originais nesses tempos de cópia,na minha opinião.Mesmo sem aparecer na grande mídia (e quem disse que isso é totalmente preciso),a banda é sempre lembrada tanto pelos conterrâneos famosos vide Pitty e Cascadura, como também por bandas que estão começando e dividem o mesmo palco,vide Costeletas de Fogo,Game Over Riverside e outras.Canções como 'Where Do I Go','Pretty Punk Girl','Devil Girl' e a famosa balada pedida insistentemente em todos os shows,'Between The Devil and The Deep Blue Sea',são conhecidas já pelo grande público da banda que a cada dia avança uma nova fronteira e se diverte ao som dos garotos da downtown.

No myspace tem 2 músicas pra ouvir e pra baixar também.E aqui tem um arquivo com 5 músicas.

Uma amostra do momento Na Cama Com os Honkers,feita pelo programa Encarte:

sábado, novembro 25

Good Vibes é o caralho!


Com o fim de uma vertente para o começo de outra como é característico no rock, a aproximadamente 8 anos atrás, algumas pessoas perguntavam o que iria acontecer no mundo da música.Com o fim do movimento Grunge e o Brit-Pop dando seus últimos suspiros, havia algo escondido lá pelos ensolarados desertos americanos,onde nasceu o Stoner Rock, estilo não muito popular, até considerado meio cult, mesclava punk,metal e psicodelia, relacionado ao uso de drogas alucinógenas. O nome do estilo(stoner = chapado) já esclarece tudo.
Depois do advento do Kyuss no começo da década de 90, Josh Homme, guitarrista e cérebro da banda, decide fazer algo novo, mas sem deixar de lado suas raízes stoners dos tempos de Kyuss. Acompanhado pelo velho clima de chapação stoner, Josh se reúne com diversos músicos para gravar Queens of The Stone Age, nome de sua nova banda. Ali começava uma nova trajetória de uma das bandas mais inovadoras desse século.
Quando se fala de QOTSA, todos mencionam Rated R ou Songs For The Deaf, mas resolvi fazer diferente e falar do primeiro disco, não apenas pra ser um "do contra" ou para aproveitar essa moda de eleger discos "B" entre preferidos, mas justamente por achar um disco subestimado. Talvez pela fraca divulgação ou pela falta de tendencionismo hype da época (graças a Deus),o álbum não emplacou como deveria, se fosse lançado hoje, com certeza seria intitulado como "a salvação do rock", gerando um desgaste para a paciência de qualquer pobre rockeiro. É mais ou menos como aquela tese que diz: se você elogiar uma garota em demasia,você acaba a estragando e com certeza ela vai te achar um babaca. No entanto, o álbum não perde em nada para toda essa galera hypada (palavra nojenta,eu sei...) como Strokes, Libertines, Killers e etc.

O disco abre com Regular John,bateria esperta e a sujeira pesada da guitarra com um cheirinho grunge. Talvez Josh tenha herdado um pouco da podreira grunge de Mudhoney e Nirvana na sua época de roadie em Seattle. Uma excelente música que Josh canta angustiado procurando por uma suposta garota pelo telefone. No final da música você até ouve os "tu,tu,tu,tu" de ocupado, feito provavelmente por uma guitarra. Não achei palavras para descrever o refrão dessa música. Fico devendo, ok?!

Avon é uma daquelas jams do Desert Sessions, projeto paralelo de Josh. A faixa uni peso e psicodelia, apenas com guitarras. Se deixe levar mas tome cuidado para não voar com os "do do do..." do refrão. If Only é a faixa mais delicada do álbum,com um riff simples e eficiente, acompanhada por solos melodicos durante a música.
Walkin' On The Sidewalks e seu riff robotizado, revela o virtuosismo de Josh na guitarra, mas sem exageros. A letra com um ar hedonista, fala sobre o domínio de maquinas no futuro,pelo menos foi assim que interpretei. "They’re gone, I’m gone in space", canta Josh no refrão.

Não muito diferente da anterior, You Would Know também explora um lado virtuoso repetitivo, porém com um andamento mais calmo. Músicas com aquele ar futurista, como se robôs tivessem tocando guitarras, daria uma bela trilha para algum filme de ficção. Tente ficar indiferente ás explosões guitarristicas de How To Handle A Rope, essa com um final matador.
Logo depois, você ouve o baixo soturno e intimidador na introdução de Mexicola, como se o mesmo tivesse antecedendo toda a porrada sonora que estaria por vir. A instrumental Hispanic Impressions (essa que virou fundo musical de vinhetas da mtv Brasil, a anos atrás) mostra rapidez e todo o entrosamento entre bateria, guitarra e baixo.

O álbum segue com a misteriosa balada You Can't Quit Me Baby. A Letra suicida e o riff grudento dão um toque sombrio na música.O engraçado é que ao longo dela, o andamento é obscuro mas termina de uma maneira cômica, com guitarras brincando no final da música.
Give The Mule What He Wants também não deixa esconder no que diz respeito de todo o lado obscuro e sombrio do Queens, Josh canta de uma maneira trágica no refrão como se estivesse caindo de um penhasco.
O disco encerra com a relaxante I Was a Teenage Hand Model, a mais misteriosa de todas. Totalmente experimental, cheia de barulhinhos secretos e vozes, percebe-se uma pequena influência de Velvet Underground. Insana!
Um disco incrível. Me fascinou o jeito básico do Queens fazer rock, dando dimensões as músicas com apenas guitarras. Nada de sintetizadores e barulhinhos eletrônicos, um grande começo para uma grande banda.

Desculpe pela preguiça, mas não estou com saco para upar o álbum e nem achei nenhum link, deixo aqui embaixo uma apresentação da banda tocando Mexicola ao vivo no Big Day Out.

http://www.youtube.com/watch?v=rdDMRogeg2M

CYA!

terça-feira, novembro 21

The Rifles - No Love No Lost

Bom, para começar a falar dessa banda e desse disco, talvez tenha que dizer as influências da banda? The Clash, The Jam, The Libertines... tá, eu sei que vocês irão pensar: "outra banda, que droga." Mas eu digo para vocês, darem uma chance a eles, afinal é uma boa banda, um belo disco e boa influências é isso. Nada de realmente inovador, é claro. Tá certo que como eles, tipo The Fratellis ou The Holloways, só para citar as que veio na minha cabeça agora. Gosto também dessas duas, mas como não tive tempo para, digamos, saboreá-las melhor, portanto fico com o The Rifles.
Hoje não estou afim de descrever cada faixa do álbum, então vou apenas dizê-los quais são as melhores, as que devem ouvir: She's Got Standards, Repetead Offender, One Night Stand, Lost In London, esta última não faz parte do disco, é um b-side de outra, When I'm Alone. Rocks para agitar, rápidas e divertidas. É isso aí, nada mais. Só dando uma pausa para a baladinha Spend A Life Time.
Resumindo, o disco é muito bom. Se querem saber mais deles, confira o site:
http://www.therifles.co.uk/
O site é muito bem feito. Lá tem todos os clipes, menos o último de She's Got Standards.
Mas esse clipe pode ser conferido no myspace deles:
http://www.myspace.com/therifles
Não encontrei link para baixar o disco, então fico devendo. Mas é só acessarem o soulseek ou outro programa de trocas de arquivos, que vocês conseguem. É isso aí!

domingo, novembro 19

Wolfmother


Era uma vez na terra do canguru, 3 moleques obcecados em hard-rock.Vidrados pelos riifs de Jimmy Page e pelos vocais desmilinguidos de Ozzy Osbourne, assim nasce o Wolfmother.

Antes que você suspeite,temendo qualquer comparações feitas por mim, não é bem assim. Jimmy Page fazia absurdos com sua guitarra, enquanto o vocalista e guitarrista Andrew Stockdale, apenas toca a mesma, longe de ser um gênio na guitarra, o rapaz apenas é competente no que faz. Bebendo nessa fonte de hard-rock setentista, o Wolfmother aparece ao mundo com músicas para nenhum rockeiro botar defeito.
Adotando uma postura pós-moderna, de pegar algo do passado e fazer com um jeitinho atual, o Wolfmother não cheira a naftalina e mostra como o passado ainda pode soar contemporâneo.
Sobre o ábum, rocks ensurdecedores como Woman,Colossal e Pyramid,músicas onde o espirito jovem aflora e todo entusiasmo em forma de peso e rapidez te deixa com vontade de fazer air-guittar até seus braços cansarem.
Os gritos dementes de Andrew Stockdale antecedem o começo de Dimesion, com uma introdução alá Wihte Stripes, baixo e bateria na introdução.Letra viajante e o verso da música caminhando misteriosamente até chegar em um refrão dançante, soando um Black Sabbath mais "alegrinho".
A calmaria da aguda guitarra de White Unicorn, te faz pensar que a canção é uma balada até chegar um refrão intenso e vigoroso, também ocupando um lugar entre as melhores faixas do álbum.
Falando do lado mais experimental do disco, destaque para a balada zeppeliniana Where Eagles Have Been, com um toque suave de psicodelia, alternando momentos pesados e calmos.
Mind's Eye te deixa na dúvida :"porra, isso é uma balada ou um rock?", enfim,ouça e decida por você mesmo. Withcraft mostra como o rock pode ser bom, por mais que você coloque uma flauta nele.

Fica aqui a dica,ouça que vale a pena.Sem bitolação sobre hype ou falta de originalidade, se você não acha original, então levanta essa bunda da cadeira e vai fazer algo "Muderno".

http://www.youtube.com/watch?v=OLGde-7mIyA

http://rapidshare.de/files/28714098/Wolfmother_2005_Wolfmother.rar.html

quinta-feira, novembro 16


Vou dar uma voltinha e volto.



Depois de passar alguns anos na companhia de Butch Vig,Duke Erikson e Steve Marker,a 'frontwoman' Shirley Manson decidiu se aventurar na carreira solo.Não,não,ela não vai deixar o Garbage.Prestes a lançar seu disco de estréia,a toda poderosa (e bote muito poder nisso) vai contar com músicos e produtores de primeira linha.Nomes como,Billy Corgan (Smashing Pumpkins),Paul Buchanan (The Blue Nile) e Jack White (White Stripes e Raconteurs).Só se sabe que o disco deve ser lançado em 2007,mas eu estou no mínino curiosa pra saber que rumo vai tomar a Shirley.
Enquanto isso o Garbage,depois do último disco 'Bleed Like Me' lançado em 2005,prepara uma coletânea também pra sair o ano que vem,com as seguintes faixas:

  • Vow
  • Queer
  • Only Happy When It Rains
  • Stupid Girl
  • Milk
  • #1 Crush
  • Push It
  • I Think I'm Paranoid
  • Special
  • When I Grow Up
  • You Look So Fine
  • The World Is Not Enough
  • Cherry Lips (Go Baby Go)
  • Shut Your Mouth
  • Why Do You Love Me
  • Bleed Like Me
  • It"s All Over But The Crying
  • New track (untitled)


É aguardar e conferir!

segunda-feira, novembro 13

The Raconteurs - Broken Boy Soldiers


Com a carreira praticamente consagrada no White Stripes, muitos perguntavam qual seria o destino de Jack White.Lançando ótimos discos, canções grudentas, sempre buscando o pop perfeito, ou seria rock perfeito?!
Não importa, White Stripes é legal, por mais que o último disco deles seja uma droga com toda aquela chatice folk, Jack é um ótimo músico,isso é inegável.Mas que fim aquilo iria dar? O próximo disco do W.S seria com influência de mambo?
Ninguém sabe ao certo, depois de algum tempo ele se recompõe em Detroit com seu amigo de infância Brendan Benson para gravar um álbum.O que era pra ser um desses trabalhos paralelos descompromissados e feito de qualquer jeito, se tornou um belo disco.

Em Broken Boy Soldiers, Jack revela toda sua influência bluseira e brit rocker, deixando um pouco de lado sua vertente barulhenta de Detroit.

O disco abre com Steady As She Goes, verso cadenciado e dançante,seguido por um refrão levemente pesado.A música tem um formato parecido com aquele do W.S, principalmente a batida inicial com o baixo.Ótima musica, mais uma vez Jack indo atrás de seu rock perfeito.
Em Hands , percebe-se toda uma influencia de Beatles, mesclando barulho e melodia, afinal, em uma banda que tem Brendan Benson, nada poderia soar tão malvado.
Em seguida, o Raconteurs mostra seu peso no álbum, e isso sem usar guitarra,essa apenas aparecendo no final da música. A poderosa faixa título Broken Boy Soldiers, acompanhada por um violão e um cello que deixa a música mais sombria.Surge o lado mais nervoso do álbum misturando experimentalismo e peso, dessa vez sem Brendan nos vocais,é claro.Esse que por sua vez faz o vocal em Together, só pelo nome já da pra saber que é água com açúcar,o tipo de canção bonitinha que todo álbum deve ter.
Intimate Secretary mostra o quanto um teclado pode ser legal, parecida com aquelas baladas que o The Who fazia em Tommy.
Yellow Sun e Call it a Day, outro aparato de baladas agradáveis e cativantes.
O álbum fecha com Blue Veins, um baita de um blues.Com aquele clima de fim de noite em um boteco, fundo musical para um amor platônico ou não correspondido, sem soar mela cueca, afinal, é um blues cantando por Jack, soando como um White Nigger soltando seus lamentos nos vocais.
Enfim, o Raconteurs surprende muita gente e mostra que o rock pode ir mais além, sem ficar limitado a esse mundo de barulho e microfonias, ponto para eles!


http://rapidshare.com/files/2031753/The_Raconteurs_-_Broken_Boy_Soldiers__2006_.rar_AKB.html

quinta-feira, novembro 9

The Action - Rolled Gold

Banda do começo dos anos 60, 63 para ser mais exato, primeiro com o nome de The Boys (se eu não me engano teve uma banda punk com esse mesmo nome depois), mais tarde em meados de 65 eles mudaram o nome para The Action. Não preciso entrar em detalhes sobre a história deles aqui, por exemplo, o vocalista é considerado um dos melhores cantores brancos de soul e etc. O importante é que a banda é boa e o disco é muito bom.
A banda ficou à esquerda e não teve sucesso na época, na era dos MODernistas. Junto com outras bandas como The Kinks, The Troggs e The Zombies. Tá certo, alguém pode discordar que o The Troggs ficou à esquerda, mas eu os considero, já que somente emplacaram um sucesso, Wild Thing.
Pronto, vamos ao álbum. Na verdade, eu queria baixar um disco do Zombies, na hora eu nem percebi e acabei baixando The Action, só percebi quando acabou. Certo, podem zombar de mim, sei que foi uma burrada tremenda, mas agora não me arrependo. Aproveitando vou colocar aqui o link do blog que eu baixei o álbum (http://mod64.blogspot.com/) que por sinal, é um ótimo blog. Se meus colegas estiverem de acordo podemos colocar ali nas recomendações do blog. Ah! esqueci de agradecer a minha amiga Camila que me passou ele ;D
Então, o disco começa com Come Around, mostrando já de início para que tipo de plataforma ele te leva. Um lugar calmo, aonde tu ver as nuvens passar calmamente sem se preocupar com nada, só viajando no LSD. Não, não sou usuário de drogas. Mas essas músicas "chapadeiras" te deixam assim mesmo.
Depois vem as faixas Something To Say, Love Is All e Icarus. Uma mais chapada que a outra. Tu chega a pensar: "essa banda só pode ser de hippies". Não é, já disse cara. A faixa Love Is All a melhor fase dos Beatles. Diria que é tão boa quanto. Fica bem próxima da melhor faixa do disco.
Chega Strange Roads, aí muda um pouco. Parece mais um "bluesão" dos anos 70, levando um pouco mais para o rock é claro. Então fica perfeito. Deixando qualquer Eric Clapton com inveja. Me fez lembrar também o último disco do Supergrass.
Things You Cannot See te acalma e te deixa com água na boca por mais músicas.
E vem a The Brain, e tu percebe porque o vocalista da banda, Reggie King, é considerado um mestre do soul. Perfeito. Nada mais.
Look At The View a mais porrada do disco.
Climbing Up The Wall, simplismente foda, harmonia perfeita.
Really Doesn't Matter tem umas batidas diferentes, meio africanas, que dão a música um clima diferente, muito bom.
I'm A Stranger segue o caminho das outras faixas do disco. E Little Boy, diria que seja a mais fraca do disco. Não que isso vá atrapalhar em alguma coisa.
E para terminar maravilhosamente bem: Follow Me e In My Dream. Nunca me aconteceu isso. Para mim quase sempre as últimas faixas são as piores do disco, aqui isso muda. In My Dream é a melhor disco, disparada. Não sei porque, mas ela me cativou muito.
Enfim, ainda estou curtindo o disco e escutando seguido ele. Ta do disco, aqui isso muda. Talvez eu mude minha opinião depois sobre alguma faixa ou outra.
Se fosse dar uma nota ao disco seria 9,9... só por causa da Little Boy, que deixa um pouco a desejar. Mas o resto é foda!
É isso aí. Pela internet... quase nada sobre The Action.
O disco para download:
http://rapidshare.de/files/37020250/action_nave.rar.html
Comunidade do orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmn=754520
Site, youtube, nothing.
Isso é uma pena, ver um video deles seria muito legal.
É isso aí! See you!

Americano com cara e musicalidade de Inglês.

É assim que estão sendo conhecidas algumas bandas que vem sendo descobertas pela grande rede.Duas delas ainda não tão (ainda) 'hypadas' pela massa brasileira.



Banda de Detroit,formada por Jonh Hale, Brian Thunders e Vince Frederick.Com influência dos Beatles e muito power pop,guitar pop e garage pop,a banda já tem 1 cd lançado (Better Than Before),muito bom por sinal,e 3 Ep's (The Singles,He Can Go,You Can't Stay e Hypnotized),esse último ep pode ser encontrado no myspace e reviews e discografia pelo site. É o tipo de som que você vai ouvir e não vai se arrepender.Recomendado altamente pelos membros desse blog.


Banda de Portland,com uma inusitada formação de guitarra e bateria.Se pensou em algo do gênero White Stripes,esqueça,apesar das duas bandas serem da mesma cidade.J.Nichollas Allard e Jeremy Sherrer foram buscar suas influências em bandas que agradam os ouvidos de muita gente como; The Kinks,Supergrass e Blur.Com 1 cd (Feeling The Fall) 2 Ep's (The Village Green e When The Creepers Creep In) e 1 clipe (When The Creepers Creep In)lançados,o som do The Village Green agrada principalmente na linha melódica.Ouça algumas faixas pelo myspace da banda,veja o vídeo no site ou baixe o cd pelo soulseek.

segunda-feira, novembro 6

Apenas dance a balance a cabeça



Salvação do rock?
Novo Kurt Cobain?
Strokes Australianos?

Caros leitores deste humilde blog, vocês já devem ter ouvido por aí esses lapsos de genialidade por tiozinhos formadores de opinião como o Lucio Ribeiro.Mas será que todas essas pérolas podem ser direcionadas ao The Vines?
Oh sim, The Vines, vocês ainda se lembram deles?
Ok, antes que você pense que estou aqui pra detonar essa banda,coisa que para algumas pessoas é quase como um prazer sexual, esse texto é para chegar num consenso sobre os próprios.
Voltando em 2002, o mundo abria as pernas para o fenômeno chamado The Vines, pegando carona na ondinha garagem retrô junto com bandas como Strokes,Interpol,Hives e etc, o primeiro álbum Highly Evolved emplacava nas listas de melhores discos do ano,rocks estridentes como Get Free e Outtathaway no topo da paradas e o front-man Craig Nicholls remetendo a porra louquice de Kurt Cobain, como um símbolo sex,drugs and rock and roll, aprontando dentro e fora do palco.
Marketing e atitudes extravagantes à parte, a banda dava o que falar, para o bem ou para o mal, mas você me pergunta: O que isso tem a ver com a música?
Músicas simples garageiras, ok?
Nada de novo?
Talvez, mas quem iria resistir a uma Get Free? é claro que a molecada iria sair atrás para comprar o álbum,afinal, tudo isso faz parte da angustia aborrescente,vide Nevermind, por exemplo.
Já nos anos seguintes, o comportamento de Craig se tornava mais excêntrico,como brigas no palco e agressões a jornalistas.De fato, tudo isso influenciaria no segundo álbum, Winning Days de 2004, onde toda a fúria “vineana” do primeiro álbum,era substituída por psicodelia.
Depois de um tempo sumido, eles voltam aos trancos e barrancos para gravar o terceiro álbum.Craig com visual diferente, 5 anos mais velho,como se tivesse voltado a morar com os pais em Sidney e sem aquele aspecto “meleca no nariz”, mas com a inspiração renovada.
Vision Valley chega a ser uma continuação de Winning Days,porém com o comportamento entusiasmante de Highly Evolved .
Anysound abre o álbum de maneira arrasadora,o que não é novidade até aqui se tratando de Vines.A música te leva aos anos 60,dos riffs grudentos de Dave Davies (The Kinks) aos berros dementes de Cobain, mas tudo de um jeito Vines,enfim,Kinks,Nirvana...com essa mistura só podia resultar em uma coisa boa.Na música, a mesma formula de Ride do segundo álbum, mas Anysound consegue ser mais direta.Em Ride, Craig convidava a garota para passear, enquanto em Anysound, ele a puxa pelos cabelos , apalpa seus seios e a pede para o matar.
Em seguida Nothin’s Comin’ mostra um cheirinho de Stooges, indiretamente ou não, apenas imagine o grande Iggy cantando essa musica de pijama ou coisa que o valha.
A maturidade surge em baladas como a ensolarada Candy Daze e a tristinha faixa título Vision Valley, essas duas capazes de fazer Paul McCartney convidar os australianos para tomar um chá.
Don’t listen to the radio, com um refrão afiado, representa o que diz o titulo dessa resenha.Logo depois troque as dancinhas e palmas pelos berros de Gross Out e Fuck Yeh, músicas curtas com menos de 2 minutos.A referencia punk aparece no álbum, coisa que tentaram nos álbuns anteriores, mas somente nesse conseguiram de um jeito rápido e rasteiro.
Até aqui tudo bem, álbum perfeito até você encontrar um excesso de glicose em Take Me Back ,enquanto a coirmã Going Gone fica mais para uma dor de cotovelo.Mas não se lamente por muito tempo, porque ainda tem espaços para musicas simples e interessantes como, Futuretarded , Dope Train e Atmos, essas com aquele chamado “cheiro de erva” e algumas tentativas de pegar Beatles na fase inicial e leva-los para um lugar mais moderno.
Spaceship fecha o álbum com classe, faixa épica do disco com 6 minutos de duração.Uma agradável viagem espacial, com guitarras chorando e se entrelaçando no desfecho da música, me arrisco a dizer que é a melhor balada feita pela banda.
Algumas irregularidades aqui e ali, mas no fim o saldo é positivo, o Vines ainda mostra que não queimou todos os cartuchos e tem algo de interessante para nos mostrar.
Salvação ou perdição do rock, seja lá o que for, mais uma vez não consegui ficar indiferente.

Deixo aqui embaixo o myspace da banda e uma apresentação ao vivo.

http://www.myspace.com/thevines

http://www.youtube.com/watch?v=IBLWCiF0Y9A

sexta-feira, novembro 3

Grindhouse


Esse é o tão aguardado projeto encabeçado pelos dois maiores nome cult do cinema: Quentin Tarantino ("Pulp Fiction", "Kill Bill"...) e Robert Rodriguez ("Sin City", "Um Drink no Inferno"...) .Pelo jeito a famosa parceria anda rendendo,já que os dois direitores gostam de dar 'pitacos' um no filme do outro.Só que dessa vez cada um terá seu espaço,já que Grindhouse (April 6,2007) é um longa-metragem dividido em duas partes,uma dirigida por Tarantino,outra por Rodriguez,com uma hora de duração cada uma.Na realidade o termo Grindhouse é dado as antigas salas de cinema que exibiam 'filmes baratos de horror dos anos 70'.

Em "Planet Terror",dirigido por Rodriguez,um casal enfrenta um ataque de zumbis enlouquecidos.Já em "Death Proof",por Tarantino,um piloto-assassino persegue suas vítimas com um carro altamente possante usado como arma.Os filmes serão exibidos numa mesma sessão,com intervalos entre um e outro e nesse meio tempo o público poderá se entreter com trailers e clipes.


O elenco dos dois filmes é completo de atores e atrizes de alguns filmes cult,mas que andam sumidos do grande público.Na película dirigida por Tarantino,estão nomes como Kurt Russel ("Fuga de Nova York"), Rosario Dawson ("Sin City"), Rose McGowan ("Pânico"), Marley Shelton ("Sin City") e Mary Elizabeth Winstead ("Premonição 3").Já na parte do Rodriguez estão Freddy Rodriguez ("Poseidon"), Josh Brolin ("Os Goonies"), Naveen Andrews (o Said do seriado "Lost"), Michael Biehn ("O Exterminador do Futuro"), Stacy Fergusson ("Poseidon"), Jeff Fahey ("Wyatt Earp"), Michael Parks ("Kill Bill"), entre outros.

Quer saber do que realmente se tratavam as Grindhouses,siga o link:
http://grindhousetheater.blogspot.com/2006/05/grindhouse-prefcio-breves-consideraes.html

Então,preparem-se! Que vem chumbo grosso e dos bons por aí.Veja o trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=AMnRHE_5cGI

terça-feira, outubro 31

Tim Festival 2006, será que valeu a pena? Sim Sim Sim!


Ingresso salgado, localização horrível, mas como sou uma pessoa que não tem vergonha na cara, acabei comparecendo ao festival.
Chegando ao local, fila de dobrar o quarteirão, expectativa enorme como é de se esperar.Na entrada me deparo com Fabio Massari e Lucio Ribeiro conversando, nem imagino qual seria o papo, talvez não fosse grande coisa, apenas deduzi que seria um festival para toda trupe de indies miseráveis contarem para seus filhos e netos no futuro.

Mas vamos ao que interessa:

O festival começa mais ou menos com 40 minutos de atraso, mas tudo bem, show de rock é assim mesmo, apenas cale a boca,beba e espere começar.
Entra no palco o Mombojó,grupo que queria muito assistir para ter uma opinião formada.Banda legal, ótima presença de palco, principalmente do vocalista , mas não posso te dizer que fiquei apaixonado por eles, deixo para desvendar mais tarde o fantástico mundo do Mombojó.

Logo em seguida Tv On the Radio, típico nome da banda indie, o baterista se não me engano é a cara do vocalista do Block Party.Devido a minha inquietude acabei não vendo o show e zanzando por lá.

Thievery Corporation idem,apesar do show ser interessante, apenas fiquei sentado com cara de poucos amigos esperando pela próxima banda entrar no palco.As primeiras músicas começam com uma citara e uma mulher brasileira (que no momento me foge o nome) cantando, depois entram no palco sujeitos com cabelo rastafari, cantando um hip-hop dançante com ritmo meio tribal. Nesse momento me senti próximo á África, seja como for, valeu pela diversidade musical do festival.

Agora sim, depois dos 3 shows mais demorados da historia, o ponto alto do festival.
O Yeah Yeah Yeahs entra no palco,Karen O com uma roupa maluca grudada no corpo, igual aquelas apresentadoras infantis dos anos 90, o baterista Brian Chase com aquela pinta de nerd e o guitarrista Nicolas Zinner com seu aspecto franzino e frágil.
Infantil, nerd e frágil?
Nada disso, dali em diante você presenciaria o oposto de tudo isso, uma das apresentações mais selvagens que já vi em toda minha insignificante existência.
A banda abre com Turn Into, faixa do recém lançado Show Your Bones.Na música, toda a felicidade estampada no rosto de Karen, uma mulher com a alegria de uma criança.Em seguida, deixando a inocência de lado em troca da fúria punk nova-iorquina, a banda toca seus rocks mais conhecidos, levando o publico a loucura.
Te digo que banda me surpreendeu ao vivo, antes disso tinha assistido umas apresentações pelo youtube, e não tinha achado lá grande coisa, as músicas saiam meio tortas, principalmente a guitarra de Nick Zinner, mas nesse show foi completamente diferente.Karen estava possuída, dançou e gritou do inicio ao fim, sempre muito leve e criativa com o corpo, ela tinha toda a performance a seus pés.Como um domador de leão, Karen fazia o que bem entendia no palco,mudando o tom de voz e controlando o microfone como se o mesmo fizesse parte do seu próprio corpo .Foi um estouro, não tinha visto nada parecido desde o show do Iggy and The Stooges o ano passado.
Mas não pense que só de “Karens” que vive uma banda,Brian Chase é um ótimo baterista, sempre improvisando suas batidas. Em um momento do show, chegou até a tocar com apenas uma mão...não se espante com minha empolgação, já tentei tocar bateria mas não tenho a mínima coordenação, então pra mim foi uma grande coisa ver aquilo.
E o que falar do pequeno grande guitarrista Nick Zinner?
Quem o vê pensa que ele não sabe tocar, é como se ele fingisse que não soubesse tocar, mas é incrível você ver toda aquela coisa magrinha no palco se movendo ferozmente com sua guitarra.Pode se dizer que ele é o cérebro da banda, com sua guitarra consciente em cima do palco, fazendo efeitos com teclado e mostrando-se um guitarrista moderno.Já o escondido quarto integrante Imad Wasif, faz toda a sonoridade da banda ao vivo fluir redondamente com teclado,violão e seu discreto baixo.
Agora imagino como se sente Karen O, com toda essa muralha de músicos competentes ao seu lado, uma espécie de muralha na qual oferece toda proteção a ela, fazendo do palco para si mesmo, um lugar comum como uma piscina de bolinhas.
Voltando ao show, Maps e The Sweets dão o clima romântico para a noite, toda a platéia troca o ar blasé pela secura de garganta e olhos lacrimejantes.Entre uma música melódica e outra pesada, Karen continua contagiante no palco, rolando no chão, dando rajadas de água pela boca para o alto, numa espécie de chafariz humano,divertindo a platéia e interagindo com a mesma, a ponto de arrancar comentários lá de baixo do tipo :”essa mulher deve ter umas 3 cristas de galo...”.
Na certa, o sujeito que falou isso estava esperando para ver todo rock robotizado do Daft Punk, ele jamais conseguiria entender aquilo ou apenas estivesse embasbacado com tamanha humanidade demonstrada pela cantora.
Pois é, um show foda, queira ou não, a noite foi do Yeah Yeah Yeahs, o suficiente para eu sair do lugar e dizer: “foda-se o Daft Punk,vou pra casa”.

domingo, outubro 29

Be Your Own Pet - Be Your Own Pet

Uma banda de adolescentes. Agora você pensa que é uma banda imatura, sem nada a acrescentar, insossa, igual a muitas outras que aparecem. Mais um hype. Não é bem por aí, não. Tá certo, não é a nova salvação do rock ou algo similiar, e nem seria capaz de dizer uma baboseira dessas. Mas é uma banda muito boa, nova, e que tem muito para mostrar.
Jemina, Nathan, John e Jonas. Eu não sei se eles ficarão famosos ou não. Se algum dia serão reconhecidos por ter revolucionado o cenário musical da nossa época, mas isso não importa, vamos ao que interessa.
Começamos com a vocalista Jemina Pearl (não, nada a ver com Pearl Jam), dizem que é uma cópia da Karen O. Eu já não acho isso. Acho que ela queria ser mesmo a versão feminina do Iggy pop, já que ela mostra muita agressividade no palco. Claro que também não chega as loucuras de Iggy, ele está em outro patamar. Mas o resto dos integrantes da banda também se mostram muito bons ao vivo, lançando toda a energia deles no palco.
Tá, vamos ao que interessa aqui, que é o álbum de estréia deles, que é homônimo.
O disco começa muito bem com as faixas Thresher's Fail, Damn Damn Leash e Bicycle Bicycle You Are My Bicycle, mostrando toda a agressividade do grupo, canções rápidas e que tem fazem querer gritar junto com a vocalista. Em destaque a Damn Damn Leash por ser o primeiro single deles, que foi produzido muito antes do disco ser lançado, já dava para notar o que vinha por aí.
Depois de um começo desses, o resto nem importa... hehe é claro que não. O disco todo é recheado de músicas porradas, uma mais que a outra. Aliviando um pouco só com na October, First Account Track. Mostrando um belo disco punk, já que contém influências claras como Stooges e Mc5. Se você procura música cabeça aqui, esqueça!
Para saber mais sobre a banda, acesse:
http://www.beyourownpet.net/ ou http://www.myspace.com/beyourownpetmusic
Na página do myspace eles facilitam o trabalho de qualquer um que tente resumir o som deles: "a kick in the ass"
Para vocês verem alguns videos bem bacanas deles, siga os links:
Clipe de Adventure:
http://www.youtube.com/watch?v=DnIB8Nt9Wh0
Bicycle Bicycle You Are My Bicycle (ao vivo no Conan O'Brian):
http://www.youtube.com/watch?v=CjyP_qsu1uo
Thresher's Fail (ao vivo no Leeds Festival):
http://www.youtube.com/watch?v=sXyLE08q5ps

sábado, outubro 28

Jogue seu viagra pela privada


Pelos lados lascivos da quente Los Angeles, entre uma bebedeira em que um dos presentes é Deus, ops, digo...Josh Homme, não poderia resultar em coisa séria. Uma ironia feita ao Poison dá o surgimento ao nome de uma banda.Eagles of Death Metal, esse seria o estilo do Poison segundo o vocalista e guitarrista Jesse Hughes.Mais nada de cabelos longos e virtuosismo.O negócio aqui é esporro e diversão.Projeto Paralelo do lider do Queens of The Stone Age, o Eagles of Death Metal lança seu segundo disco chamado Death By Sexy. E como vocês sabem, dessa vez Josh troca o vocal e sua poderosa guitarra pelo banquinho e baquetas, também se afirmando como um baterista de responsa.Sem mais delongas, o EODM faz um segundo disco mais coeso.Diferente da irregularidade do primeiro álbum de 2004 (Peace,Love and Death Metal).Chega a ser dificil chegar num acordo para rotular o som da banda, poderia dizer que segue uma linha garageira e hard- rock, como no primeiro disco do QOTSA, porém alegre e descompromissada.Músicas marotas e letras sexistas, rock esperto para ligar no último volume, 1 2 3 e começar a putaria!Sem questionamentos sobre inovação musical e bla bla bla, o som do EODM te faz lembrar de tudo de bom já feito no rock, associando o lado pedra lascada rock 'n roll, rocks etílicos, esporrentos, energia sexual e afins.Deixo abaixo o link para download, Deliciem-se!

http://rapidshare.com/files/795269/eagles_of_death_metal_-_death_by_sexy__2006_.rar.html

terça-feira, outubro 24


Será que vale?
Há um mês atrás, estava curiosa para saber quais seriam as bandas que viriam tocar no Brasil no 2º semestre, já que é nessa época que os festivais começam a bombar. Muito se falava do Tim Festival , Nokia Trends e do Curitiba Rock Festival, esse último uma icógnita até agora. Bom ,como o Nokia ainda vai demorar um pouco e o Curitiba ainda não se sabe, vou tecer meu breve comentário sobre o Tim Festival.
Esse ano o famoso festival que acontece a cada ano em algumas cidades, terá como destino: Rio de Janeiro (27 à 29/20 - 22h30), São Paulo (27 à 29/10 - 20h30), Curitiba ( 31/10 - 19h) e Vitória (27 à 29/10 - 20h30), com atrações e preços variados para cada um, por exemplo, se você quiser assistir o show da banda Yeah Yeah Yeahs com a performance única da sua lead-singer Karen O no Rio de Janeiro, terá que desembolsar R$ 120,00, essa mesma banda fará show em São Paulo por R$ 180,00 e em Curitiba por R$ 80,00. Agora eu me pergunto, será que a Karen O vai fazer alguma mágica ou uma esquisitice a mais pro show de São Paulo ser mais caro? Não estou aqui querendo 'descer a lenha' na banda, longe de mim, até porque eu curto YYY'S, o que me deixa sem resposta é o critério de preços que a organização do evento vem adotando. Vejamos mais alguns exemplos, em Curitiba pra mim, eles fizeram a melhor seleção de bandas que poderia ter. Colocarão na mesma noite nomes como: Nação Zumbi, Patti Smith, YYY'S e Beastie Boys , e nem por isso o público da cidade terá que desembolsar uma quantia exorbitante para ver essas bandas. Fico imaginando quem saí de uma cidade,como Salvador, pra curtir essas bandas, com certeza terá que gastar a economia do ano inteiro ou então estar nadando em dinheiro. E então, vale a pena? O nosso amigo Paulo nos relatará a sua jornada ao TIM em um dos seus próximos posts!