sábado, agosto 23

Rapidinhas Satisfatórias



Os Escoceses do The Fratellis estão de volta com seu segundo álbum chamado Here We Stand. Guitarras nervosas e pesadas substituem o temático country e ligeiro de seu álbum de estréia. Músicas como Lupe Brown, Acid Jazz Singer e Look Out the Sunshine encarnam um espirito brit-rock e sessentista, sem perder a essência frenética com que o Fratellis veio ao mundo.


Here We Stand tem um toque típico de maturidade de segundo álbum, mas faixas como My Friend John, Mistress Mabel e Tell Me a Lie nos trazem de volta para o debut Costello Music.


A melancólica Milk & Honey fecha o álbum com uma estranha quebrada de ritmo e um piano a lá John Lennon.


O Fratellis chega ao segundo álbum sem deixar de lado a irreverência com que tinha nos apresentado antes. Se duvidar, ouça A Heady Tale e tente ficar estático!



Saindo do Reino Unido e indo para a Oceânia, os australianos do The Vines dão mais um alô para dizerem que estão vivos. Craig Nicholls e C&A estão de volta com Melodia, o quarto trabalho do grupo.


Decepção para quem esperava algo novo e edificante. Melodia é praticamente igual a seu antecessor Vision Valley, como se fosse assim uma versão melhorada do último. A objetividade é conseguida com mais êxito por aqui. O mesmo Vines de sempre.

Destaque para as músicas pop ( Autumn Shade III, True As The Night, A Girl I Knew) que vêem evoluindo a cada álbum. A tão elogiada selvageria do primeiro disco, continua magrinha, por mais que você possa berrar junto com Craig em faixas como Braindead, Merrygoround e Scream.


Para quem quer aquele Vines dos tempos de Highly Evolved, terá que esperar o próximo álbum. Ou não.