quarta-feira, abril 25

NYC Ska!

Conhecida e apontada como uma das mais importante bandas de ska,com seis álbuns e várias coletâneas lançadas ao lado de bandas como:Specials e Skatalites,Os Slackers,é hoje considerada a velha guarda do ska nova-iorquino.



Com um repertório flertando do ska,reggae, rocksteady,jazz e o dub,e tendo como a maior influência as fontes jamaicanas é de certo que sejam uma big band,e eles realmente são,visto o número de integrantes da banda,17 no total.

Ano passado os caras fizeram uma tour pelo Brasil tocando 2 dias em São Paulo e 1 no Rio.O público compareceu pra curtir e dançar especialmente num festival que rolou no Sesc Pompéia(SP) e que depois virou dvd numa compilação juntamente com outras bandas do festival.

A postura no palco e letras e melodias sujas rendem comparações interessantes a banda.O LA Times, tradicional jornal californiano, classificou o som do grupo, apropriadamente, de "garage reggae".Com formação no Brooklyn,em NY,a banda não nega que outros gêneros também a influenciem."Gosto muito de Upsetters e Skatalites. São os reis pra mim", afirma Vic Ruggiero, voz e teclado dos Slackers. Depois, completa "Individualmente, gostamos de muitos estilos de música, como o southern country e o punk rock.

Toda essa diversidade dá pra se escutar claramente em álbuns considerados primordiais para se conhecer um pouco do que se trata o ska music: "Better Late Than Never (96)","Redlight (97)","Closed My Eyes (03)","Peculiar (06)"e pra mim os melhores "The Question (98)" e "Wasted Days (01)". Toda essa energia e diversão,só mostra o que os caras fazem de melhor e que são apreciados por muita gente em vários cantos do mundo.


Better Late Than Never (1996)
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Créditos: You & Me and Jamboree Blog





sábado, abril 14

A volta dos Patetas!



Finalmente, o novo álbum dos Stooges está pronto. Depois de muito tempo parado, eles voltam para gravar o quarto álbum de estúdio intitulado The Weirdness - que significa esquisitice, em português. Talvez seja essa palavra que mais defina os Stooges, não apenas esquisitice, mas tudo de bizarro e extravagante que já tenha rodeado a banda. No fim dos anos 60, James Ostemberg era apenas um rapaz comum na cidade de Ann Arbor, interior de Michigan. Um rapaz educado, estudioso, não bebia, não fumava, nem se chapava e adorava tocar bateria na sua primeira banda chamada The Iguanas. Tudo isso durou até ele conhecer os irmãos Ron e Scoot Asheton, e acabou ficando conhecido como Iggy Pop (Amém), apelido dado pelos irmãos Asheton, assim eles formariam “Os Patetas” que nós adoramos tanto. Como um dos percussores do movimento punk, os Stooges lançaram discos memoráveis, e seu front-man Iggy, se tornaria um dos performers mais apaixonados e influentes da história, muito conhecido pelo seu comportamento suicida e violento em cima do palco. Apesar de conquistar muitos fans e ajudar a criar o punk, os Stooges tinham um público alvo mais alternativo e seleto, o que não ajudava na popularidade da banda, e devido ao abuso de drogas de seus integrantes e a vendagem baixa de álbuns, a banda encerrou suas atividades no começo da década de 70, mas eles voltariam a ativa nesse novo século, com um show fantástico em 2005 no claro que é rock. Por mais que tenham passado anos, os Stooges continuam os mesmos, principalmente em suas apresentações ao vivo. Prestes a completar 60 anos, equilibrado e longe das drogas, Iggy é o exemplo de que rockeiros podem envelhecer com estilo e integridade, livrando seus fans de constrangimentos.
The Weirdness soa como um típico álbum dos Stooges, sem perder as velhas características, porém a visceralidade do álbum não alcança a mesma atingida em álbuns como Fun House e Raw Power. Os riffs das músicas seguem uma formula parecida ao longo do disco deixando ele mais exaustivo, mas individualmente você encontra músicas boas. Enfim, Os Patetas já fizeram muito pelo rock e tem todos os créditos com os fans, por isso acho que não vêm ao caso comparar esse novo trabalho com os álbuns do passado, pois, apesar das irregularidades, não é um álbum que possa estragar o legado da banda.


The Weirdness (2007)
Pra ouvir:Trollin, The Weirdness, Mexican Guy, I’m fried.
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sábado, abril 7

Mais Nostalgia


Seria possível mencionar a palavra rock sem falar de The Kinks?
Não sei quanto a você, meu caro amigo (a), mas pra mim seria impossível. Deixando um legado de ótimos álbuns e inúmeras influências, ao exemplo dos Beatles, o Kinks também entraria nessa turma que ajudaram adiantar o rock em anos na efervescente e transgressora década de 60. Considerado por muitos como os pais do rock pesado, no começo da década de 60, os Kinks lançavam clássicos como You Really Got Me, All Day and All of the Night, e entre outros hinos jovens. O guitarrista Dave Davies, enfiara uma caneta no alto falante de um amplificador e assim surgia a distorção, enquanto seu irmão Ray Davies cantarolava com sua voz rouca sem-vergonha e seu charmoso sotaque britânico. Não apenas no som, mas em atitudes arruaceiras como sabotar shows de bandas alheias e falar sobre coisas sociais nas letras, encontradas em músicas como Dead End Street, e Yes Sr, No Sr, ou seja, relatos sobre a pobreza de uma sociedade capitalista e toda decadência do exercito britânico, tudo isso com um toque de ironia e escárnio, enquanto os 4 rapazes de Liverpool cantavam I Wanna Hold Your Hand, sem querer desmerecer os Beatles, é claro, mas nesse ponto os Kinks tiveram mais culhões do que os Beatles, que me desculpe os beatlemaniacos.
Apesar de seus esses méritos, os Kinks não atingiram uma popularidade merecida por vários motivos. A banda foi proibida de pisar nos EUA por algum tempo durante a chamada Invasão Britânica e talvez isso tenha contribuído para uma espécie de esquecimento, sem falar que os irmãos Davies, adoravam uma briguinha e isso na época não era nada bom para o marketing da banda (sorte dos Gallaghers, né?). Porém, isso não diminui a importância da banda para o rock, tanto que ela foi reverenciada no começo do movimento punk, brit-pop e até no rock atual, onde você encontra muitos influenciados.
Assim como a maioria das bandas no meio da década de 60, o Kinks também se deixou levar pelo experimentalismo e psicodelia, em busca de uma sonoridade mais sofisticada e pop. Os Beatles iriam para India em meio a baforadas de maryjuana e doses de ácido, o The Who criaria a ópera-rock, Brian Wilson "cozinhava" para fazer o Pet Sounds, enquanto os Kinks se fechavam em uma tradição de música tradicional britânica, que apesar de não ser algo tão abrangente, não deixa de ser um prato cheio pra você que gosta de música pop de qualidade. Sem fazer algo perto de música clássica como Eleanor Rigby, por exemplo, o Kinks buscava uma sonoridade mais simplória e cativante, com referências de Folk, Blues, Country e etc. Nesse tempo de maturidade, sairiam ótimos álbuns como Something Else, Arthur e Village Green Preservation Society, e Ray Davies se afirmava como um dos melhores compositores de uma geração, compondo músicas para todos os gostos, ao contrário de muitas bandas que apenas se debulham sobre sua tristeza e melancolia. Ray compunha de historias de travestis (Lola) até temas mais populares, como a história de algum tiozinho simples e trabalhador do subúrbio.
Os trabalhos da década de 70 não tiveram um impacto muito forte com o público como nos trabalhos anteriores. A banda voltaria ás paradas de sucesso na década de 80, começo da “geração mtv”, com o single Come Dancing.
No entanto, eu levaria muito tempo para falar de todos os benefícios que os Kinks trouxeram para o rock, seria uma lista imensa. Nomes como David Bowie, Iggy Pop, Van Halen, Supergrass, Blur, Oasis, The Vines,Queens Of The Stone Age e muitos outros que beberam muito nessa fonte e regravaram suas músicas.
God Save The Kinks!

quarta-feira, abril 4

Novidades supergrassianas

Os queridinhos da Susan.

Estou um tanto agraciada com as notícias sobre o novo cd do Supergrass.Segundo o vocalista Gaz,a banda vai entrar em estúdio em breve e pretende gravar seu disco novo em tempo recorde: um mês.

A banda comentou o processo em entrevista a BBC 6. "Nos últimos meses estivemos compondo, indo na casa uns dos outros, temos pequenos estúdios, então temos e idéias e gravamos pequenas demos, estamos fazendo um pouco de pré-produção no momento."

"Vamos para Berlin em breve para gravar e serão sessões rápidas, umas duas ou três semanas, para tentar terminar isso o mais rápido possível". A banda quer que o novo disco soe muito ‘energético’. “Aí é que está o entusiasmo, no que está por vir, no que o futuro nos reserva. É isso que queremos no novo disco. Há música vibrante e empolgante acontecendo”.

Nada melhor do que saber que nesse novo cd os caras podem voltar a velha forma que tanto agrada aos fãs,principalmente pra quem aprecia a fase I Should Coco e Life On Other Planets.Agora é esperar pra ver e ouvir o que os três rapazes de Oxford irão aprontar.