domingo, janeiro 21

Sacudindo os lençois novamente.

Estava demorando, mas finalmente o novo cd do Ted Leo and The Pharmacists vai dar o ar da sua graça.A data não é tão próxima, 20 de março, mas quem já esperou quase 2 anos desde o 'Shake The Sheets' pode sossegar e começar a juntar as economias.

Living With The Living traz uma influência mais indie rock,com músicas mais cadenciadas e vocais menos ritmados,mas não deixando o bom e velho punk que o Leo se diz influenciado de lado.Produzido por Fugazi's Brendan Canty e gravado no Long View Farm Studios em Massachusetts, o cd tem as seguintes 15 faixas:
  • Fourth World War
  • The Sons of Cain
  • Army Bound
  • Who Do You Love?
  • Colleen
  • A Bottle of Buckie
  • Bomb.Repeat.Bomb
  • La Costa Brava
  • Annunciation Day/Born on Christmas Day
  • The Unwanted Things
  • The Lost Brigade
  • The World Stops Turning
  • Some Beginner’s Mind
  • The Toro and the Toreador
  • C.I.A
Graças a poderosa internet 3 músicas já vazaram, tá que a qualidade não é assim lá tão boa, mas a curiosidade é maior.Baixem e ouçam!
(cortesia do site TIMOROUSME.ORG)

sexta-feira, janeiro 12

Guitarra é tão arquétipo...


Vai fazer mais ou menos 2 anos do lançamento do primeiro e único álbum do Death From Above 1979, pode parecer meio tarde pra falar deles, mas não importa.
Pra quem não sabe, DFA é uma dupla canadense formada pelo baterista e vocalista Sebastien Grainger, e pelo baixista Jesse F. Keeler, também tocando um teclado, eventualmente. Há algum tempo atrás, as pessoas estavam se babando pelo som do White Stripes e lembro de ouvir comentários do tipo: "porra, aqueles irmãos white são demais, fazem um som foda apenas usando guitarra e bateria." Tá certo, mas eu posso te dizer que o DFA faz um som mais fodido ainda e sem guitarra, por mais que não tenha guitarra, o baixo acaba soando como guitarra, portanto não se assuste, é uma banda normal.
Seja como for, considero You're A Woman I'm A Machine um dos álbuns mais explosivos do novo rock. As influências vão de Gang Of Four até Queens Of The Stone Age.
O disco inteiro é pesado, mas não deixa de ser uma boa variação. Músicas como Little Girl e Blood On Your Hands, perfeitas para pista, enquanto faixas como Pull Out, Cold War e faixa título do álbum, representam o lado mais punk e rápido da banda.
Não só dando enfase a porradaria do DFA, também vale destacar os vocais de Sebastien Grainger, o sujeito tem uma garganta poderosa.
Se você é o tipo de pessoa que se importa tanto com originalidade, é uma boa sujestão, DFA soa atual e único, é uma pena ter acabado. E como a nossa amiga Susan disse no post anterior, DFA não é uma banda para se fazer amor.

Let's Fight Kung Fu And listen to Death From Above!

Clipe de Blood On Your Hands:
http://www.youtube.com/watch?v=fRxDeRu3AtI